Bastante comum em adultos, a fissura anal é uma condição muito desconfortável e tem como características dores intensas e sangramentos. As fissuras podem estar associadas a diversos fatores, como alimentação, volume das vezes, umidificação fecal, além de evacuações muito frequentes.

Caracterizado pelo rompimento do revestimento, um corte ou mesmo uma laceração no ânus, a fissura anal é uma condição que acomete ambos os sexos de forma equilibrada, além de ser possivelmente apresentada em qualquer faixa etária.

Por ter sintomas muito próximos aos da hemorroida, como dor e sangramento, a fissura anal precisa ser observada por um especialista para que seja possível realizar um diagnóstico preciso.

Tipos

As fissuras anais podem aparecer de duas formas diferentes: aguda e crônica. As diferenças entre os tipos são relativas à frequência, aos sintomas e a alguns fatores que envolvem o funcionamento do intestino da pessoa acometida.

Aguda

Apesar de ser mais fácil de tratar e curar, a fissura anal aguda é muito dolorida e dificulta a defecação. Muitas vezes seguida de sangramento e com dores intensas, requer cuidados caseiros e cotidianos, tendendo a ser curada em, no máximo, oito semanas. Na maioria dos casos, não requer uma intervenção cirúrgica.

Crônica

No caso da crônica, o problema é um pouco mais delicado. A constância do quadro faz com que a fissura se torne uma úlcera, levando a uma ferida mais profunda e desencadeando endurecimento e excesso de pele na região anal.

Neste caso, tende a demorar mais para cicatrizar e tem um tempo maior de evolução. As dores podem não ser tão intensas quanto àquelas experimentadas por quem tem a fissura aguda, mas normalmente uma intervenção cirúrgica se faz necessária para poder controlar o quadro.